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Nefropatia Diabética – Uma das Causas da Diabetes Mal Controlada

Nefropatia diabética

Nefropatia Diabética – O néfron é a unidade funcional do rim, existem milhões de néfrons, e cada um trabalha na filtração do sangue e na formação da urina.

Quando, ao longo de anos, as artérias são sujeitas e níveis de glicemia elevados, elas começam a ficar danificadas, este dano é ainda mais grave se coexistir hipertensão arterial.

Sinais da Nefropatia Diabética

O primeiro sinal da nefropatia é a existência de pequenas quantidades de uma proteína, chamada albumina, na urina. A presença desta proteína significa que, devido às lesões nas suas paredes, as artérias não conseguem impedir a saída da albumina, por isso, quanto maior a quantidade de albumina na urina, mais grave é o estado da nefropatia.

Nefropatia Diabética

Em situações mais graves, a nefropatia pode culminar numa insuficiência renal, isto é, o rim deixa de ser capaz de realizar a sua função de purificação e é necessário recorrer à hemodiálise para que o sangue seja purificado.

É extremamente importante prevenir esta situação através de um controlo eficaz da glicemia.

A taxa de filtração glomerular deve ser avaliada anualmente na pessoa com Diabetes, é um valor que varia consoante o sexo, a idade e a superfície corporal.

Como todas as complicações a nefropatia diabética pode e deve ser prevenida controlando os fatores de risco, mantendo o doseamento da microalbuminúria com um valor inferior a 30 mg na urina de 24 horas.

Na análise da albuminúria, se o resultado for negativo, deve repetir o teste após um ano, se o resultado for positivo, deverá repetir o teste 3 a 4 meses depois.

Neste segundo teste se tiver normalizado os valores, fará avaliação após um ano.

Quando os doentes chegam a uma fase de insuficiência renal é necessário o recurso à hemodiálise que consiste na substituição da função do rim por uma máquina.

O rim tem a função de filtrar o sangue. A hemodiálise é necessária quando o rim perde esta capacidade de filtração.

O sangue terá de passar por uma máquina que o vai filtrar substituindo desta forma a função do rim.

A nefropatia é mais frequente em diabéticos tipo 1 e tipo 2 quando mal controlados.

A incidência desta complicação é maior quanto maior for a prevalência de fatores de risco.

Nefropatia Diabética

 

 

 

Nefropatia Diabética

 

 

Como funcionam os Rins e porque são tão importantes?

Nossos rins se localizam abaixo da caixa torácica, um de cada lado da coluna vertebral. Eles tem a forma muito parecida com a de um grão de feijão.

Nefropatia Diabética

 

Os rins funcionam como um filtro, removendo os resíduos e o excesso de líquidos do nosso organismo, eliminando tudo isso pela urina. Eles também estão diretamente relacionados à manutenção do equilíbrio de eletrólitos (minerais) como sódio e potássio em nosso organismo.

 

 

Hormônios produzidos pelo rins estimulam a produção de glóbulos vermelhos, ajudam a regular a pressão sanguínea e controlam o metabolismo do cálcio.

Concluímos, então, que os rins são de extrema importância para manutenção da composição estável do nosso sangue, permitindo assim um perfeito funcionamento do nosso organismo.

Como acontece a nefropatia diabética?

Doenças renais estão extremamente ligadas ao descontrole dos níveis de glicose no sangue (diabetes) e hipertensão arterial. Estima-se que cerca de 50% das pessoas que tem diabetes, também são hipertensas, aumentando, assim, os riscos de desenvolver algum tipo de doença renal.

Os níveis elevados de glicose no sangue, danificam os vasos sanguíneos que passam pelos rins, dificultando, assim, a função dos rins que é de excretar os resíduos e excesso de líquidos do nosso corpo. Estes resíduos passam a se acumular no sangue, prejudicando vários órgãos de nosso corpo.

Os glomérulos renais são delicadas estruturas que compõem o nosso rim, seus delicados vasos sanguíneos são responsáveis pela filtração do nosso sangue. O excesso de glicose em nosso sangue faz com que estes vasos fiquem mais endurecidos e estreitados, desta maneira a eficiência desta filtração fica comprometida, afetando o equilíbrio de metabólitos no organismo.

A nefropatia diabética é dividida em cinco fases de deterioração, com o última sendo Doença Renal Terminal (DRT). Ela pode afetar tanto diabéticos tipo 1 quanto tipo 2. Normalmente para se chegar à fase 5, se passaram 20 anos de diagnóstico de diabetes.

Pessoas com diabetes devem fazer exames de verificação de função renal anualmente, além de controle da glicemia e da pressão arterial. Esta é a maneira de evitar e prevenir maiores complicações ao longo dos anos.

Sinais e Sintomas da Nefropatia Diabética

Nos estágios iniciais de nefropatia diabética, pode-se não notar quaisquer sinais ou sintomas. Em fases posteriores, os sinais e sintomas incluem:

  • Agravamento do controle da pressão sanguínea
  • Presença de proteína na urina (proteinúria)
  • Inchaço dos pés, tornozelos, mãos ou olhos
  • Aumento da necessidade de urinar (poliúria)
  • Presença de urina escurecida (presença de sangue na urina)
  • Confusão ou dificuldade de concentração
  • Perda de apetite
  • Náuseas e vômitos
  • Coceira persistente
  • Fadiga

Por ser esta uma doença progressiva, algumas complicações podem se desenvolver gradualmente ao longo de meses ou anos, incluindo:

  • Inchaço nos braços e pernas, elevação da pressão arterial, ou aumento dos fluído nos pulmões (edema pulmonar), devido a retenção de líquidos.
  • Um súbito aumento nos níveis de potássio no sangue (hipercalemia).
  • Doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos (doença cardiovascular), possivelmente levando a acidente vascular cerebral (AVC).
  • Danos aos vasos sanguíneos da retina (O que é Retinopatia Diabética)
  • Anemia
  • Feridas nos pés, disfunção erétil, diarreia e outros problemas relacionados com nervos danificados e vasos sanguíneos.
  • Complicações na gravidez que carregam riscos para a mãe e para o feto em desenvolvimento.
  • Danos irreversíveis aos rins (doença renal terminal – DRT), eventualmente, exigindo hemodiálise ou transplante de rim para a sobrevivência do paciente.

Como é feito o diagnóstico da Nefropatia Diabética?

Fique atento a saúde de seus rins, realizando os exames periodicamente. Para a detecção da nefropatia diabética, o médico pedirá exames de microalbuminúria, uri análise, incluindo análise microscópica e dos sedimentos e creatinina sérica.

Existem três métodos de dosagem da microalbuminúria:

  • Amostra isolada: é a medida da razão albumina/creatinina, que deve ser feito pela manhã, se possível.
  • Coleta de 24 horas.
  • Coleta por período de tempo: de 4h ou 12 horas noturna.

“Apesar dos esforços, aproximadamente 20 a 30% de todos os diabéticos vão desenvolver algum grau de nefropatia após 10 anos do diagnóstico”. O melhor controle da glicemia previne ou retarda a evolução da nefropatia.

  • Exames de sangue e de urina anuais são a única maneira para detectar o início silencioso da doença renal diabética.
  • A hipertensão prejudica os rins, precipitando e acelerando a doença renal (tratamento medicamentoso, perda de peso, restrição de sódio- ajudam na prevenção e retardam a progressão da nefropatia).
  • Os diabéticos têm risco aumentado de infecções do trato urinário, portanto reporte qualquer indício de infecção.
  • Na presença de nefropatia progressiva, estão as opções terapêuticas: diálise e transplante.

Tratamento Individualizado para Diabetes

O tratamento para diabetes é individualizado, o que funciona com seu amigo ou vizinho, pode não funcionar com você. A melhor maneira de você conseguir dominar o controle do diabetes é através do conhecimento.

Você deve conhecer seu corpo e suas condições de saúde. Conhecer os grupos alimentares e como eles impactam seus níveis de glicose no sangue, vão te permitir a fazer boas escolhas alimentares.

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